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1.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(3): 202-207, 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-496302

RESUMO

A leucemia mielóide aguda (LMA) representa uma preocupação para os especialistas, porque perfaz um percentual alto das leucemias no adulto e o sucesso terapêutico ainda é insatisfatório. A partir do ano 2000, o Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre definiu estratégias para diagnóstico, tratamento e seguimento das LMAs, de acordo com o subtipo FAB, idade, citogenética e performance status (ECOG). Todos os casos de LMA "de novo"não promielocítica, em adultos (15 a 65 anos) foram acompanhados prospectivamente, desde outubro de 2001, data da implantação do protocolo c,ompreendendo três fases de tratamento: indução com o tradicional "7+3", citarabina 100 mg/m²/dia em infusão contínua em 7d, e daunorrubicina 60 mg/m²/dia em 3d e citarabina intratecal no D1 nas LMA M4 e M5. Após a recuperação medular, segue a consolidação idêntica à indução e posteriormente a intensificação com dois ou três ciclos de altas doses de citarabina 6 g/m²/dia por três dias. Foram diagnosticados, entre outubro/01 e dezembro/05, 69 pacientes portadores de LMA e destes, 39 com LMA "de novo"e idade entre 15 e 65 anos. Neste grupo foram analisadas a taxa de remissão, a taxa de recaída, a refratariedade e o tempo de sobrevida global. No final da observação foram encontrados: a taxa de indução de remissão 75 por cento; aconteceram 12 (40 por cento) recaídas, 7 (19 por cento) foram refratários ao tratamento. A sobrevida global foi 37 por cento em 56 meses, representando um incremento aos resultados obtidos no Serviço na década passada.


Acute myeloid leukemia (AML) is still a concern for hematologists as it represents a significant percentage of adult leukemias and the therapeutic success rates are unsatisfactory. In 2000, the Hematology Department of Hospital de Clínicas de Porto Alegre defined strategies for the diagnosis, treatment and follow up of AML patients according to the FAB subtype classification, age, cytogenetic tests and performance status (ECOG). Patients with promyelocytic leukemia are treated using the AIDA (GIMEMA) protocol with those older than 65 years receiving palliative therapy using hydroxyurea, oral etoposide, thalidomide, subcutaneous cytarabine or an association of drugs. Since October 2001 all our "de novo"AML patients aged 15 to 65 years with non-promyelocytic acute leukemia were prospectively followed up. At diagnosis we start a three phase treatment protocol: induction with a classical "7+3"therapy regimen, that is continuous infusion of 100 mg/m²/day cytarabine for 7 days, 60 mg/m²/day daunorubicin for 3 days and on day 1 an intrathecal cytarabine in AML M4 and M5 cases. After bone marrow recovery, if complete remission is achieved, follow ups involve an identical "7+3"consolidation phase followed by two or three high dose cycles of 6 g/m²/day cytarabine for 3 days. A group of 39 patients diagnosed between October 2001 and December 2005 was followed up until June 2006. Our objectives were to evaluate the effectiveness of the protocol for remission, relapse rates and overall survival. The rate of complete remission was 75 percent. Relapse occurred in 12/29 (40 percent) patients and the overall survival rate at 56 months was 37 percent, showing an improvement on our results of previous decades.


Assuntos
Leucemia Mieloide Aguda , Cuidados Paliativos , Recidiva , Sobrevida , Talidomida , Terapêutica , Medula Óssea , Indução de Remissão , Leucemia , Daunorrubicina , Protocolos Clínicos , Taxa de Sobrevida , Estratégias de Saúde , Guias como Assunto , Citarabina , Citogenética , Diagnóstico , Dosagem , Hematologia , Hidroxiureia
2.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 26(4): 245-255, out.-dez. 2004. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-398128

RESUMO

Nas duas últimas décadas, houve uma mudança radical na terapia e na evolução do mieloma múltiplo(MM), neoplasia hematológica ainda considerada fatal. As pesquisas e investimentos em medicamentos que interferem com a fisiopatogenia e com o microambiente medular estão permitindo o controle e a regressão do clone plasmocitário maligno, mudando as perspectivas da doença. A idéia nova de usar uma droga velha, a talidomida, tem-se mostrado efetiva no MM. Em 1997, apostando nos efeitos imunomoduladores e antiangiogênicos da talidomida, foram iniciados ensaios clínicos para MM refratários. A partir daí, outras ações sobre o plasmócito e microambiente medular foram eficazes contra a doença, não somente em refratários ou recaídos, mas também como terapia de indução e/ou de manutenção da remissão. No Serviço de Hematologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre foram acompanhados 35 portadores de mieloma múltiplo, em uso de doses baixas (100 mg) de talidomida, pelas indicações: 13 - manutenção pós-TMO, 11 - pós-indução, 5 - recaída, 4 - refratariedade e 2 - terapia de indução. O estudo vigorou entre março/01 a dez/03. Os parâmetros avaliados foram: nível Hb, pico da imunoglobulina sérica ou urinária e o número de plasmócitos na medula óssea. As medidas foram tomadas pré-talidomida e após 3, 6 e 12 meses. A taxa de imunoglobulina foi o padrão ouro para avaliação de resposta. Os resultados: a dose terapêutica tolerada em 48 por cento dos pacientes foi 100 mg; 65 por cento dos tratados para induzir remissão (11 pacientes) apresentaram melhora entre 25 por cento-50 por cento no nível da imunoglobulina sérica; 87,5 por cento daqueles que usaram para manutenção de remissão (13 pós-TMO/ 11 pós-indução) mantiveram o mesmo plateau inicial.


Over the last two decades, we have seen a radical change intherapy and progression of multiple myeloma, a malignanthematologic disease that is still considered fatal. Recentinvestment and research on mechanisms that interfere in thephysiopathogenesis and bone marrow microenvironment areturning control and regression of the malignant plasma cellclone into something achievable, which may change expectationsrelated to this disease. The new idea of using an old drug,thalidomide, has shown to be effective in multiple myeloma. In1997, using the known effects of immunomodulation and antiangiogenesisof this drug, clinical trials were started in patients with unresponsive disease. Other therapeutic interventions inthe bone marrow microenvironment and plasma cells have beenadded and proved to be efficacious, not only as a therapy forrefractory patients, but also for induction and/or remissionmaintenance therapy. Thirty-five patients with multiple myelomawere treated with low-dose thalidomide (100 mg) and followedup. .... The study tookplace in the Hematology and Bone Marrow Transplantationservice of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, from March2001 to December 2003. Hemoglobin levels, serum or urineimmunoglobulin peaks and bone marrow plasma cell countswere evaluated. These parameters were assessed before startingwith the drug and after 3.6 and 12 months of usage. Theimmunoglobulin level was considered the gold standard toevaluate the response. The results showed that 100 mg was thetolerable dose for 51% of the patients. Sixty-five percent of thosewho used thalidomide for induction therapy showed a 25 to 50%improvement in immunoglobulin serum levels and 90% of thepatients on maintenance therapy (13 after bone marrowtransplantation, 11 after induction), sustained the sameimmunoglobulin levels of the initial plateau.


Assuntos
Humanos , Inibidores da Angiogênese , Mieloma Múltiplo , Talidomida/administração & dosagem
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 25(1): 17-24, jan.-mar. 2003. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-351815

RESUMO

Nos últimos vinte anos, nosso serviço recebeu os pacientes com a suspeita de Leucemia Mielóide Aguda (LMA) provenientes de todas as regiões do estado. Entre março de 1980 e dezembro de 1999 analisamos 195 pacientes com idades superior a 12 e inferior a 70 anos, apresentando LMA "de novo" excetuando o subtipo M3. Na década de 80 foram registrados 102 pacientes: 47 homens e 55 mulheres. Destes, 84 receberam quimioterapia de indução com Citarabina e Daunorrubicina (esquema "7+3"), resultando no índice de remissão de 51 por cento (43/84). As médias de sobrevidas livre de doença e global foram dez meses em 35 por cento e 12 meses em 13 por cento respectivamente. De jan/90 a dez/93 houve 41 novos diagnósticos e todos foram submetidos à quimioterapia com esquema "7+3" atingindo a taxa de 66 por cento de remissão. As sobrevidas livre de doença e global foram estatisticamente (p<0.001) superiores com 17,6 meses em 41 por cento e 22 meses em 17,5 por cento dos pacientes. Em 1994 foi instituído novo protocolo orientado pelo grupo cooperativo brasileiro de estudos de leucemia (CBEL), preconizando a indução com Citarabina +Idarrubicina, seguido dos ciclos de consolidação e dois ciclos de intensificação com altas doses. Entre 1994-99 foram incluídos 52 pacientes neste protocolo, cujo índice de remissão foi 73 por cento (p=0,002). Em 50 por cento destes pacientes, a sobrevida livre de doença alcançou 23,3 meses, enquanto a sobrevida global foi de 26 meses em 25 por cento. As sobrevidas livre de doença e global, neste último período, tiveram diferenças estatisticamente significativas comparadas aos anos anteriores. Observamos uma melhora nas taxas de remissão e de sobrevida na última década, mesmo assim a sobrevida longa livre de eventos permanece inferior a 30 por cento. Nossos resultados são equivalentes aos demais centros nacionais que tratam LMA e corroboram os dados da literatura


We have treated many AML patients in the last twenty years. We followed, between March 1980 andDecember 1999, 195 patients with ages ranging from 12 to 70 years and presenting “de novo” AML,excluding the M3 subtype. In the eighties, 102 patientsare on record: 47 males and 55 females. Among these,84 received induction chemotherapy with Cytarabinplus Daunorrubicin (7+3), resulting in a 51% (43/84) remission rate. The average disease-free andoverall survival was 35% at ten months and 13% at 12 months. Forty-one new diagnoses were performedfrom January 1990 and December 1993, all patients were submitted to the “7+3” chemotherapy protocoland a 66% remission rate was obtained. The disease free and overall survival rates were statistically (p <0.001) higher with 41% of the patients at 7.6 months and 17.5% at 22 months. In 1994 a new protocol wasintroduced under the guidance of the Brazilian Cooperative Group on Leukemia Studies (GCBEL). Itrecommended induction with Cytarabin +Idarrubicin followed by consolidation and two intensification cycles with high doses of Cytarabin................................................... We observed a progressive improvement in remission and survival rates in the last decades, however the prolonged eventfree survival stayed below 30%. Our results are similar to the national centers that treat AML and inaccordance with the literature data.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Leucemia Mieloide Aguda , Remissão Espontânea , Taxa de Sobrevida
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